Depois de visitar 100 cidades em 20 países, em 4 mochilões dentro daqueles apertados 15 a 30 dias de férias, sentia que precisava ter mais tempo para conhecer o mundo, e quanto mais cedo, melhor. Sempre me deparava com os europeus nas viagens em seus grandes períodos sabáticos, pois devido ao poder de compra das moedas européias e o baixo custo de alimentação e hospedagem em outros países, principalmente América Central e América do Sul os ajudavam a estender seu período de viagem. Sempre juntei dinheiro pensando em abrir um negócio, mas percebi o quanto precisava desbravar o mundo e dedico parte destas economias para realizar este sonho.

Salar_Franz

A decisão foi difícil, o medo de ficar desempregado no retorno, o distanciamento de pessoas queridas, a falta de apoio de pessoas próximas quanto à decisão… Sair da zona de conforto é sempre um desafio. Mas essa decisão vem do coração, é algo que transcende o entendimento de diversas pessoas. O que me ajudou bastante a virar a chave foram os diversos blogs que li sobre pessoas que já fizeram grandes viagens ou continuam viajando e trabalhando em paralelo.

A reação comum da maioria é de falar que você está maluco, que o mundo é perigoso, que não se deve largar um emprego assim. Mas se você for uma pessoa racional, que planejou o mínimo a viagem, fez um levantamento do seu orçamento ou definiu uma estratégia concreta e segura de ganhar dinheiro durante a sua viajem, fazer a volta ao mundo nada mais é do que a coisa mais maravilhosa que uma pessoa pode fazer em sua vida.

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